quinta-feira, 10 de junho de 2010



BULLYING II


Neste artigo de hoje, voltamos a falar sobre o Bullying. E isso, por motivos bastante relevantes.
Primeiro, porque o Bullying é de fato um assunto que pede muita atenção em função das conseqüências que gera.
Segundo, porque o Bullying é a materialização do preconceito, dentro do ambiente escolar, e também fora, como é o caso do Cyberbullying (bullying que acontece nos sites de relacionamento, como o Orkut e MSN, no ambiente da internet).
Mas, por enquanto ainda ficaremos restritos ao Bullying que acontece nas dependências da escola. E que me atrevo a dizer - é uma das principais raízes da perpetuação do preconceito de forma geral, em todos os outros lugares e momentos da vida.
Sendo assim, gostaria de estar colocando aqui mais algumas informações a respeito deste “fenômeno”, tão reconhecido, e ainda muito ignorado.
Brigas, ofensas, agressões físicas e psicológicas, disseminação de comentários maldosos, repressão. Todas estas atitudes fazem parte do rol de situações que envolvem o Bullying na escola. Que são tratadas muitas vezes como “coisas de criança”, mas que podem transformar a escola em um verdadeiro inferno para muitas delas.
Então, vou expor alguns comportamentos, sinais que as crianças vítimas podem apresentar, e que tem altas chances de estarem ligados ao bullying na escola.

São eles:
Falta de vontade ir à escola;
Sentir-se mal perto da hora de sair de casa;
Pedido para trocar de escola;
Pedido para ser sempre levado à escola;
Mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola;
Apresentar baixo rendimento escolar;
Voltar da escola, repetidamente, com roupas e materiais danificados;
Chegar muitas vezes em casa com machucados sem explicação convincente;
Parecer angustiado, ansioso e deprimido;
Ter pesadelos constantemente com pedidos de “socorro” ou “me deixa”;
“Perder” repetidas vezes seus pertences e dinheiro.

Esses são alguns dos sinais que a criança pode apresentar quando está sendo vitimizada pelo bullying na escola. Não são os únicos, e também não representam por si só, que o bullying de fato esteja acontecendo. Porém, mediante a esses comportamentos vale à pena redobrar a atenção, conversar com a escola sobre a suspeita, e se for de fato confirmada, exigir atitudes e um plano efetivo da escola para esta questão. E em alguns casos procurar ajuda de profissionais fora da escola.

Por hora são estas as informações.
Voltarei a falar com vocês sobre este assunto em outros artigos.